Carta do Leitor - Triste despedida - Adão Levorato
“O amigo Julio Cesar Polli nos deixou para encontrar o descanso nos braços do Pai. Nascido na cidade de Americana, em 1974, Julio é integrante da 4ª geração do casal Giovanni Battista Poli e Cristiana Riane, imigrantes italianos que, no ano 1897, a bordo do vapor San Gottardo, partiram de Gênova com destino ao Brasil e vieram para Jaú atraídos pela cultura cafeeira. Amante da cidade, de sua história e de seu patrimônio histórico, Julio dedicou parte de sua vida a nossa comunidade, trabalhando na Secretaria Municipal de Cultura, com destaque no museu municipal, onde idealizou o projeto Noites no Museu, com apresentações teatrais com enredos históricos locais. Na área do patrimônio histórico, valorizava desde a nossa majestosa catedral até o simples túmulo abandonado. Aliás, foi ele um grande incentivador da preservação da arte cemiterial e foi dele a ideia e a iniciativa de realizar os passeios noturnos no cemitério municipal, inserindo Jaú no cenário nacional, como sendo uma das quatro cidades do Estado a valorizar a arte cemiterial e a única a realizar passeios noturnos em sepulcrário. Por seu trabalho em prol da valorização da história local, o ínclito vereador Fernando Frederico propôs o título de cidadão jauense e a proposta foi aprovada na sessão da Câmara no dia 12 de março de 2012, o que possibilitou ao homenageado parafrasear o grande Saul Galvão: ‘Modéstia à parte, sou jauense!’. Infelizmente, nosso amigo Julio Poli nos deixou. Deixou muitos amigos, muitas saudades e muita história de cidadania. Se a tua ausência nos entristece, um consolo nos é dado: temos certeza que ele não está longe de nós, somente passou do outro lado do caminho que nos leva ao Pai.”
Adão Levorato, Jaú, por e-mail.
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