O Brasil perdeu 91.032 vagas de trabalho com carteira assinada em junho. O resultado é pior do que o registrado em maio (-72.615), mas melhor do que o de junho do ano passado (-111.199). Foi o 15º mês seguido em que o Brasil teve corte de vagas.
O número de empregos cortados é o saldo, ou seja, o total de demissões menos o de contratações no período. Em junho, foram 1,45 milhão de contratações e 1,56 milhão de demissões.
No acumulado de janeiro a junho, o Brasil já perdeu 531.765 postos com carteira. Nos últimos doze meses foram cortadas 1,77 milhão vagas com carteira.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (27).
Seis setores tiveram cortes
Dos oito setores pesquisados, seis tiveram corte de vagas em junho:
- Agricultura: +38.630
- Administração pública: +790
- Serviços: -42.678
- Indústria de transformação: -31.102
- Construção civil: -28.149
- Comércio: -26.787
- Serviços industriais de utilidade pública: -991
- Extrativa mineral: -745
IBGE faz pesquisa diferente
Os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho consideram apenas os empregos com carteira assinada.
Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira.
A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua mensal registrou que o Brasil tinha, em média, 11,4 milhões desempregados nos três meses até maio deste ano.
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