Campanha eleitoral movimenta setor gráfico
Produtoras e agências publicitárias também se preparam para
os dias de disputa
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A proximidade com o período eleitoral aumentou a procura por serviços gráficos em Jaú. Considerado mais barato que outras propostas de comunicação, o material impresso tem ainda a possibilidade de atingir os eleitores por mais tempo.
É o que argumenta o presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Levi Ceregato. Ele lembra que plataformas como TV e rádio dependem que o telespectador ou ouvinte esteja prestando atenção no anúncio no momento da veiculação.
“O papel tem uma sobrevida maior, a pessoa leva para casa, distribui para a família. A informação eletrônica é mais dinâmica”, justifica.
Além disso, a propaganda eleitoral na radiodifusão está sujeita à distribuição de tempo prevista em legislação, que varia de acordo com a participação de cada partido na Câmara dos Deputados. O impresso, nesta hora, garante maior espaço e autonomia para os candidatos. “O papel é muito eficaz e convive plenamente com as outras mídias”, manifesta Ceregato.
A gerente comercial da GRCI Editora, Andreza Perez, afirma que a campanha mais curta deste ano – de apenas 45 dias – mudou a rotina dos coordenadores de campanha. Em 2016, eles se anteciparam e já começaram a orçar material, a fim de iniciar o período de disputa, em 16 de agosto, com propaganda na rua.
A gráfica tem orçado impressões para Jaú e região, como jornais nos formatos standard e tabloide. “São produtos em que o candidato apresenta o conteúdo, as propostas de governo.”
A proprietária da Real Gráfica Editora, Maria Lúcia Fantin Amaral, acredita que, a depender do andamento dos pedidos, será necessário contratar pessoal temporário. Parte das campanhas, segundo ela, tem procurado panfletos com cortes especiais.
“O papel é o melhor modo de divulgação. Todo mundo tem acesso à internet, mas nem todo mundo tem tempo para se dedicar e procurar as informações”, acredita.
Regras
O material impresso também está sujeito a regramento próprio da Justiça Eleitoral. Anúncios de jornal não podem ser maiores que 1/8 de página e nem ser publicados mais de dez vezes ao longo do período.
Qualquer publicação tem de estar acompanhada de número, partido, coligação, tiragem e a gráfica que realizou a impressão (veja quadro).
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