Presidente do partido, Carlos Siqueira, ataca presidenta enquanto silencia sobre casos de corrupção como o do prefeito afastado de Foz do Iguaçu e sobre o avião que levava Eduardo Campos
por Helena Sthephanowitz publicado 22/07/2016 11:44, última modificação 22/07/2016 13:20
REPRODUÇÃO/ABR
Siqueira, o prefeito Reni Pereira e o jatinho que levava Campos: partido envolvido em corrupção quer fim de Dilma
Com um discurso voltado “contra a corrupção”, “ética” e “perda de governabilidade”, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, confirmou que o partido vai apoiar, no mérito, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ele afirmou que a sigla deverá repetir o placar da admissibilidade do processo, quando cinco senadores socialistas votaram a favor da abertura de processo contra Dilma.É no mínimo curioso o discurso de Siqueira, já que seu partido está envolvido, segundo a Operação Turbulência da PF, no caso do avião fantasma, comprado por empresas fantasmas, para transportar o então candidato à presidência Eduardo Campos.Mais estranho ainda é que se faça discurso contra corrupção e silencie sobre a corrupção de político de seu partido.Um exemplo disso, e que deveria receber atenção e comentários por parte do presidente nacional do PSB, é o comportamento do prefeito de Foz do Iguaçu (PR), Reni Clovis de Souza Pereira, conhecido como Reni Pereira (PSB) preso pela Polícia Federal (PF) durante a deflagração da Operação Pecúlio, no dia 14.Ele é acusado de chefiar o esquema que desviou do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mais de R$ 5 milhões em recursos, o que está sendo classificado pelos investigadores da PF como o maior escândalo de corrupção da cidade.Em nota, a PF informou que cumpriu determinação judicial de afastamento imediato de Reni do cargo público de prefeito para prisão domiciliar com tornozeleira. Porém, o Ministério Público Federal (MPF-PR) protocolou um pedido, no dia 18, para que o prefeito de Foz do Iguaçu passe a cumprir pena em uma unidade prisional.
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